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sob uma belíssima tenda negra do beduíno sem tribo, nasci. Vaguei por desertos e mares, vivendo de pilhagens em nações com Estado e da hospitalidade de povos sem pátria. Daí insurgi contra todas as imagens miseráveis da condição humana. Este é meu diário de bordo.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

a cura do grande cansaço

ao retirar-se da área de simulação, imediatamente se recusa participar da violência espetacular. ou seja, se livra do materialismo passivo. assim planejar a autonomia se torna próprio do autônomo. todos os sentimentos passam a ser gerados pela abundância. nenhum afeto é mais uma reação à vida representada em cds, dvds, livros, internet, etc. passa-se a pensar a partir de um utilitarismo libertário e de um materialismo ativo. viver torna-se caminhar em trilhas de assalto, perambular por rotas secretas e, claro, hackear a realidade.

ao retirar-se da sala de tv em pleno domingo, imediatamente se recusa a participar do tédio instaurado pelos ativistas do trabalho. ou seja, se livra do sonho das coisas possíveis pelo crediário. amor, ódio, alegria e tristeza dexam de ser paridos pela miséria. nenhuma dor e nenhum prazer vem das novelas, dos seriados, dos sanguinolentos telejornais, dos filmes pirateados, etc. passa-se a pensar (!)... enganar-se de maneira mais útil. viver é agora andar como malandro, perambular como escravo fugitivo e, claro, sem medo, sem distrações, só se presta atenção àquilo que importa.

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