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sob uma belíssima tenda negra do beduíno sem tribo, nasci. Vaguei por desertos e mares, vivendo de pilhagens em nações com Estado e da hospitalidade de povos sem pátria. Daí insurgi contra todas as imagens miseráveis da condição humana. Este é meu diário de bordo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

amor a si e a quem está próximo

de longe o casamento é um tipo de relação sexual. se o for, é de uma espécie tão mísera que só pode nascer de uma carência. tão carente que é necessário ao estado e à religião criarem artifícios para garantí-lo. pérfida vingança de viciados pela avareza sexual. lugar de maldição, de 'amor' e crueldade. é vício a obrigação de fazer filhos como forma de covardia. é vício a fidelidade como um não desligar a tv e levantar de um sofá confortável. um círculo de giz em volta da galinha. um barbante ao pé de um elefante. medo mútuo da vaidade. perversão espiritualizada.


façamos uma guerrilha de morte ao vício do casamento!


há na família muito hipnotismo e crueldade. seu valor foi tão elevado que a liberdade não pode ser tolerada, muito menos garantida em seu seio. ninho de serpentes peçonhentas. frustração masculina dirigida como violência contra mulheres e crianças. perfeccionismo feminino que reflete a decadência da sociedade como tal. a situação da criança é desastrosa. negadas e destroçadas suas boas qualidades lhes restam a má consciência e a saudade pela felicidade. toda saúde da família é patológica.

façamos uma guerrilha de morte ao vício da família!

já houveram na história vitórias nada mesquinhas. grandes destinos. auroras embreagadas. a teia da vida social e doméstica já foi tecida com os melhores fios de seda. comecemos nossa guerrilha de lá. deixemos de lado toda brutalidade, hipocrizia e as comodidades do sexo masculino que anseia por ser agradado por virgens, por crianças e por animais domésticos. tornemo-nos como as dançarinas e cortersãs hindus há uns dois mil anos atrás. com seus acessórios, idéias e mentalidades descritos no kama sutra. tornemo-nos as hetarias da grécia antiga. influentes e poderosos como aspásia de mileto em 440 a.c. tornemo-nos gueixas do tipo superior que escondiam uma katana em seus kimonos, lá pelo período edo. é preciso a sutileza dessas mulheres. são necessários seus fantásticos poderes de percepção. é impensável não termos suas apreciações intuitivas. tenhamos os ouvidos afinados para ouvir algumas das idéias da preciosíssima prostituta gabriela leite, como o seu valioso mandamento sobre não ter cafetão.

demos à história do mau-gosto e da avareza sexual o que ela merece!
a abolição do engano de si mesmo e a outros!

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