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sob uma belíssima tenda negra do beduíno sem tribo, nasci. Vaguei por desertos e mares, vivendo de pilhagens em nações com Estado e da hospitalidade de povos sem pátria. Daí insurgi contra todas as imagens miseráveis da condição humana. Este é meu diário de bordo.

domingo, 12 de abril de 2009

شكرا لك shukran (obrigado) à ezio flavio bazzo

em tempos funestos, de grande fadiga dos povos, de piedades do terror, sonolência, reprovações públicas e máus cérebros, parece que tudo já foi escrito, filmado, esculpido, pintado, dançado, cantado, etc... enfim, o abismo bocejando... sujeitado por breves anos...

porém, em certos rincões inesperados, a liberdade subsisti como necessidade absoluta. é fatal! no future! caos além da consciência! para fora dos espaços concedidos pelas sociedades ou por deuses! volúpias de um desejo renascido, como as dos somalis dirigindo para a costa, capturando lanchas com motores potentes e se munindo de lança-granadas e rifles ak-47, para prestar serviços à pirataria do século xxi. assim, em minha hebefrenia voluntária me esbarrei com um terrorista anos-luz de um pós-nihilismo. nobre bucaneiro anárkico destruidor da anarkia. eche luddens, ezio flavio bazzo!

obecessivo, delirando e embreagado, li cada linha de seus textos de seu blog. desafiado e apostando os comentei. daí descobri! queremos o livre espaço da heresia. não as vertentes da humanidade vulgar. juntos, porém, impossível associarmos. a não ser em uma alcatéia temporária cheirando à vinho e pólvora. para depois ambos abandonar um ao outro na escuridão ou em claridades insolitas. fechar a sete chaves nossos tesouros e não dizer nenhuma verdade em linguagem codificada. desaparecer. ambos poupados dos nevoeiros do tédio e de seu folclore.

مبروك mabrook (parabéns), caro amigo insurgente, por tua inteligência aguda, nada reativa e jamais defensiva, حفلة استقبال ahlan-wa-sahlan (bem vindo) à mim.

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