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sob uma belíssima tenda negra do beduíno sem tribo, nasci. Vaguei por desertos e mares, vivendo de pilhagens em nações com Estado e da hospitalidade de povos sem pátria. Daí insurgi contra todas as imagens miseráveis da condição humana. Este é meu diário de bordo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

trabalhador não! me respeite, eu sou é pirata!

que palavras seriam dígnas para expressar meu desprezo pela cretina política de interesses da nova dinastia de tecnoburocratas legalistas? matreiros inibidores da boa vagabundagem da cultura e da vida autônoma. mancham o bom nome da blasfêmia e da heresia necessárias em prol dos princípios canônicos medíocres de sentimentos nacionalistas, de receitas públicas, de grupos confessionais, da comunicação social, dos direitos trabalhistas, da economia e dos grupos que vigiam e tentam evitar a perda de vantagens obtidas.

venho em defesa da saudável e pefumada pirataria! desde a da pequena aura da era da reprodutibilidade até as que devolvem o temor ao coração de empresários, governantes e sacerdotes. quantas defesas ainda tenho que erguer contra a pressão de uma política, economia, sociedade e cultura insuficientes? tudo reduzido ao jornalismo voyer da câmera escondida, às experiências nihilistas governamentais e aos experimentos do mau-caratismo empresarial.

a pirataria é uma das minhas hóspedes, amantes e ameaçadoras mais bela. juntos procuramos o nível certo, analisamos, pesamos, avaliamos, prevemos repercussões necessárias, prováveis, possíveis e inimagináveis. ela me é titular de poder:
  • é visão anti reforma institucional - nenhuma proposta de políticas ou de legislação para as áreas econômivas, sociais, trabalhistas e culturais;
  • é permanência de energia indiferente à manutenção do sistema eleitoral - que interesse tenho em ter documento de identidade ou passaporte, cpf, me inscrever em concurso público, renovar matrícula em instituições de ensino ou conseguir empréstimos em caixa econômicas federais e estaduais?;
  • é esquecimento do sistema de previdência social - aposentadoria é a morte;
  • não é preservação da natureza - nada servirá de especulação ao eco-capitalismo;
  • não é saneamento básico, assistência médico-social nem de ensino - nada servirá para cálculos programáticos de partidos políticos;
  • é não ter o menor respeito pela propriedade ou pela sua função social - tudo é ataque aos bolsos e às imagens dos proprietários, nenhuma empresa se fortalecerá ou será referência de progresso e desenvolvimento;
  • é quebra do isolamento - nenhum prevalescimento das lei do mercado, de incentivos ficais e de crédito;
que nós, os lobos, sejamos os guardiões das ovelhas!

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